Editor: Relógio D'água
Ano de edição: 1988
Tipo de artigo: Livro
ISBN: 9789727080793
C.I.: 00000256047
Número de páginas: 185
Local edição: Lisboa
Idioma: Português
Encadernação: Brochado
Prémio: Nobel da Literatura
Ano de edição: 1988
Tipo de artigo: Livro
ISBN: 9789727080793
C.I.: 00000256047
Número de páginas: 185
Local edição: Lisboa
Idioma: Português
Encadernação: Brochado
Prémio: Nobel da Literatura
Lettura Doppia Italo-Portoghese per un libro Francese
(3,8 stelle)
(versão em Português abaixo)
Della serie come complicarsi inutilmente la vita. E sto parlando di me
non del libro in questione. Sicuramente non è una scelta particolarmente
felice decidere di leggere un autore in una lingua che non è né la sua
né la mia, e dico questo non perchè sia stata un'operazione inutile,
bensì un po' sciocca. La lettura è stata abbastanza agevole anche in portoghese, tuttavia mi sono resa conto che, seppur percependo l'atmosfera del libro, alcuni passaggi "tecnici" mi sfuggivano, e così ho finito per leggere in parallelo anche l'ebook tradotto in italiano. Dopo questa esperienza credo che la prossima volta i miei acquisti lusofoni saranno dedicati solo ad autori portoghesi. Va detto a mia discolpa che, quando alla libreria Bertrand di Lisboa cercavo un po' di souvenirs libreschi, Modiano aveva da poco vinto il Nobel per la letteratura, ed io ho voluto fare un patto e due servizi unendo curiosità e studio.
A dire il vero non è il primo romanzo che leggo di questo autore, avevo già sperimentato "Nel caffè della gioventù perduta", e sinceramente qui vi ho ritrovato le stesse atmosfere seppur la storia sia diversa.
Inizialmente il taglio è investigativo ed invoglia il lettore a proseguire per sciogliere il mistero che avvolge il protagonista, poi però diventa un po' meno incalzante anche se ogni capitolo porta sempre nuove notizie. Il fatto che invogli a correre verso la fine, per quanto mi riguarda è un po' negativo in quanto la mia curiosità la fa da padrona e mi costringe a tralasciare di gustare alcuni passaggi, paradossalmente trovo il libro più apprezzabile nelle sua parti meno poliziesche, più riflessive.
Anche in questo romanzo ho respirato la stessa aria fumosa e malinconica dell'altro libro che avevo letto di Modiano. La ricerca di sé stesso del protagonista è circondata da personaggi e figure malinconiche, una serie di ritratti in una galleria che va a ritroso nel tempo, immagini sbiadite su una fotografia e ancor più nella memoria. Le persone muoiono e con loro sparisce anche il ricordo di ciò che è stato e riprendere i fili della storia è sempre più difficile. Questo accade anche nella vita, anche a chi non ha avuto un'amnesia ma semplicemente vuole ritrovare se stesso e i frammenti della sua esistenza più lontana, e si finisce per non sapere più cosa è stato perchè molti sono morti e chi è rimasto non ricorda più.
Il giudizio su questo autore alla fine rimane simile a quello già espresso, una bella lettura, scorrevole, malinconica, vaga, fumosa, irrisoluta, e soprattutto molto francese.
Citazioni:
"Gente strana, che al passaggio lascia solo una scia di nebbia che prontamente svanisce. Con Hutte chiacchieravo spesso di questi esseri di cui le orme si perdono. Nascono un bel giorno dal nulla e al nulla ritornano dopo un fugace brillio. Reginette di bellezza, gigolos, farfalle. La maggior parte, anche da vivi, non avevano più consistenza di un vapore destinato a non condensarsi mai."
"le nostre vite non sono forse così rapide a dissolversi nella sera come quel dispiacere infantile?"
Portugues
Não é uma boa escolha ler um autor em um idioma que não é nem o sei nem o me, e eu digo isso não porque era uma operação desnecessária, mas um pouco sola. Após esta experiência, eu acredito que a próxima vez minhas compras na Livraria Bertrand em Lisboa serão dedicadas exclusivamente aos autores portugueses.
Na verdade, não é o primeiro romance que li deste autor, eu já tinha experimentado "No café juventude perdida", e, francamente, eu encontrei aqui a mesma atmosfera, mesmo se a história é diferente.
Inicialmente, o corte de investigação incentiva o leitor a continuar resolver o mistério em torno do protagonista, mas depois fica um pouco menos premente, mesmo assim cada capítulo traz sempre novas notícias. O facto de incentivar a corrida até o fim, para mim é um pouco negativo, porque a minha curiosidade me faz esquecer de saborear algumas passagens, paradoxalmente, eu acho que o livro é melhor nas partes menos investigativas
Neste romance, eu respirava o mesmo ar, e a saudade de outro livro que eu li por Modiano. O protagonista está rodeado por personagens e figuras melancólicas, uma série de retratos em uma galeria que vai voltar atras no tempo, uma imagem fraca de uma fotografia e ainda mais da memória. As pessoas morrem e com eles desaparece também a memória do que foi, e encontrar o fio da história é sempre mais difícil. Isso também acontece na vida, mesmo para aqueles que não tem amnésia, mas simplesmente quer encontrar os fragmentos da vida passada, e acabam por não saber o que era, porque muitos já morreram e os que ainda estão vivos não se lembrar mais.
Minha idéia deste autor no final permanece semelhante ao que eu tinha, uma boa leitura, deslizada, melancólica, vaga, esfumaçada e, acima de tudo, muito francês.
Portugues
Não é uma boa escolha ler um autor em um idioma que não é nem o sei nem o me, e eu digo isso não porque era uma operação desnecessária, mas um pouco sola. Após esta experiência, eu acredito que a próxima vez minhas compras na Livraria Bertrand em Lisboa serão dedicadas exclusivamente aos autores portugueses.
Na verdade, não é o primeiro romance que li deste autor, eu já tinha experimentado "No café juventude perdida", e, francamente, eu encontrei aqui a mesma atmosfera, mesmo se a história é diferente.
Inicialmente, o corte de investigação incentiva o leitor a continuar resolver o mistério em torno do protagonista, mas depois fica um pouco menos premente, mesmo assim cada capítulo traz sempre novas notícias. O facto de incentivar a corrida até o fim, para mim é um pouco negativo, porque a minha curiosidade me faz esquecer de saborear algumas passagens, paradoxalmente, eu acho que o livro é melhor nas partes menos investigativas
Neste romance, eu respirava o mesmo ar, e a saudade de outro livro que eu li por Modiano. O protagonista está rodeado por personagens e figuras melancólicas, uma série de retratos em uma galeria que vai voltar atras no tempo, uma imagem fraca de uma fotografia e ainda mais da memória. As pessoas morrem e com eles desaparece também a memória do que foi, e encontrar o fio da história é sempre mais difícil. Isso também acontece na vida, mesmo para aqueles que não tem amnésia, mas simplesmente quer encontrar os fragmentos da vida passada, e acabam por não saber o que era, porque muitos já morreram e os que ainda estão vivos não se lembrar mais.
Minha idéia deste autor no final permanece semelhante ao que eu tinha, uma boa leitura, deslizada, melancólica, vaga, esfumaçada e, acima de tudo, muito francês.
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